terça-feira, 22 de setembro de 2009

Mínimos

Não sei se alguém já chegou nesse ponto de loucura racional de pensar o que é que as formigas devem achar que são pés enormes, nós, seres humanos, andando ao redor delas, às vezes esmagando-as sem mesmo ter notado que elas estavam passeando por ali. Deve ser aterrorizante ser pequeno. Mas já pararam pra pensar que assim como as formigas às vezes se tornam insignificantes ao olhar de muitos de nós, também somos insignificantes para o universo?

Muito louco ficar vivendo a vida seriamente quando nem sabemos o que realmente somos. E às vezes pode até ser meio depressivo pensar que podemos ser apenas seres despresíveis. Nós já fomos criados como sendo do topo de tudo. Da inteligência à cadeia alimentar. Passamos a acreditar que o mundo ao nosso redor foi feito especialmente e sob medida para nós. Através disso, tomamos o mundo como nosso. Fizemos coisas incríveis e também destruímos, tratamos o mundo como reciclável enquanto ele não pode ser reutilizado, e isso, simplesmente por acharmos que somos grande coisa. Por achar que depois o mundo se adaptaria à nós, seres medíocres em nossa superioridade, enquanto nós é que atualmente temos que tentar nos adaptar à todas as cagadas que fizemos no nosso planeta até agora.

Não sei o que somos, podemos ser parte de uma célula de um ser muito maior do que nós trabalhando para a sua existência, mesmo que atualmente pareçamos mais um câncer. Mas nunca se sabe. Sempre adorei o final do filme "M.I.B. - Homens de preto" em que o mundo era uma bola de gude dos alienígenas. Mostra a nossa insignificância.

Sou contra a idéia de me aflingir por causa disso também, de simplesmente virar emo, chorando pelos cantos porque os seres humanos não prestam. Estou tentando dar o melhor de mim, aprendendo o máximo de coisas possíveis, conhcendo pessoas legais, que me agreguem em alguma coisa, vivendo um pouco de tudo que eu puder e da maneira que eu desejar. Se não vou fazer diferença na vida das pessoas, que eu pelo menos consiga fazer a diferença na minha própria vida. Na minha insignificância e humildade de admitir que sou mais uma no mundo, mas mais uma que não quer ficar na arrogância e utopia da maginitude do ser humano.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Releve

Por um motivo pessoal que estragou a minha semana, decidi fazer um post sobre como as coisas que não são pra acontecer, não acontecem e que por algum motivo é porque algo melhor vem pela frente.

Começando pelo incidente dessa semana, onde me inscrevi para o concurso da Copel no primeiro dia em que abriu, paguei antecipadamente a tarifa e por erro técnico da FAE, realizadora das provas e organização do concurso, não poderei fazer a prova. Poderia muito bem tacar um processo, mas não sou uma pessoa vingativa, e também não adiantaria de nada, afinal a prova é no dia 27/09 e o meu interesse está em fazer a prova.
Enfim, tudo na minha vida, e creio que na vida das outras pessoas acabam gerando uma expectativa e que muitas vezes não se concretiza, geralmente por motivos inimagináveis, coisas que parecem impossíveis. Depois de um tempo, de passar por essas frustrações, momentos de ódio e até de tristeza, algo muito melhor acontece.

Casos paticulares, como encontrar o meu namorado, com quem já estou há 5 anos, depois de 17 anos de espera, depois de passar por depressão e amores platônicos. Passar por algumas humilhações em empregos antigos pra me tornar forte e saber lidar com as situações atualmente. Não menosprezar empregos com menos prestígio, afinal já aprendi muito. É só parar pra pensar que você vai perceber isso na sua vida.

Acho que estou passando por isso nesse momento, ou porque vou arranjar um emprego melhor, mais pra frente, ou pra aprender a encarar as coisas de forma mais positiva. De qualquer maneira, estou tentando ser mais positiva com a minha vida. Meu cabelo, acorodou ruim? Foda-se, a gente tenta dar uma ajeitada. Tá se sentido gorda e horrível? Tenta se ajeitar, se cuidar (isso serve pra mim)! Brigou com o namorado? Corra atrás se valer a pena e se não valer, tenta viver sua vida, faça algo por você, tente se divertir. Levou uma bronca? Repense, veja se a pessoa não tem alguma razão em tudo, tente mudar. Se não, desencana, deixa quieto.

Se conselho fosse bom, eu vendia. Mas acho que esses conselhos são masi pra mim do que pra qualquer pessoa. Se não aconteceu agora, pode ser porque não é o momento, pode ser porque algo melhor irá acontecer, pode ser porque você não daria certo fazendo aquilo. Pode ser por vários motivos. Não digo pra se contentar com tudo que vem pra você, mas se você batalhou, lutou e ainda não deu certo, é porque não é pra ser mesmo. Não importa o que mais você faça.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Do início

Não sei o por que, de fato, de ter criado um blog. Acho que é a necessidade de escrever coisas inúteis sobre minha vida, e as filosofias baratas que criei ao longo da minha vida. Não que seja uma vida longa, são somente 22 anos, com rostinho de 18 e corpinho de 60. Não que também me importe. Tá. Eu me importo, mas atualmente, por preguiça, ansiedade, falta de tempo, de dinheiro e tpm, não estou cuidando nem um pouco do meu corpo. Na verdade, também preciso parar de arranjar desculpas pra isso e tomar uma atitude.

Ok, já deu pra sentir como eu sou. Uma pessoa nada engraçada, tentando fazer piadinhas batidas pra tentar colocar um pouco mais de humor nesse meu novo blog medíocre. Vai que aumenta o ibope, né? Nunca se sabe. Tem gente escrevendo lixos piores por aí e com a audiência altíssima.

Enfim. Espero dizer na próxima postagem algo útil ou cult, pra parecer mais inteligente. Talvez algo filosófico, ou tentar explicar algo que nem Freud explicou. Afinal, ao invés de publicitária, deveria ser psicóloga ou jornalista. Acho que tenho uma vocação maior pra isso. Aliás, qualquer coisa ultimamente tem sido mais fácil pra mim. Não sou cult, nem criativa, nem muito inteligente, nem inovadora, ou seja, não sei o que você faz lendo isso aqui. Talvez se sinta à vontade para simplesmente ler algo de alguém não tentando ser algo que nunca será.