terça-feira, 13 de outubro de 2009

Namorados & Namoradas

Sempre achei curioso o comportamento de homens e mulheres, principalmente quando são mais jovens, quando estão entre amigos e de repente seu (sua) respectivo namorado (a) liga ou decide se juntar à rodinha. As meninas são sempre mais carinhosas que o normal e os homens sempre mais diretos, sem se portarem como quando estão sozinhos com elas. Comecei a me perguntar o porque dessa diferença de comportamentos.

Estou nesse momento generalizando situações. Lógico que para tudo sempre há excessões. Mas creio que as mulheres, entre amigas, querem mostrar o quanto amam seus namorados, enquanto os homens, querem o contrário, mostrar que vivem sem elas e não demonstrar nenhum lado afetivo, para não serem considerados afeminados, ou "pau-mandados".

Incrível como esse assunto pode se aprofundar bastante principalmente nos setores históricos-sociais e psicológicos. Percebi como a sociedade continua machista, mesmo estando quase em 2010. Por que os homens não podem assumir amores? Por que os homens tem que mudar perto dos amigos e não serem as pessoas amáveis que são quando estão ao lado de suas namoradas? Engraçado que em casais homossexuais assumidos, a história muda bastante. Observei, que em geral, as pessoas são elas mesmas perto dos amigos. As mulheres continuam elas mesmas, algumas mantendo o lado mais carinhoso, mas de forma mútua peto de amigos, mas os homens não tem medos, não precisam se esconder atrás de figuras machistas.

O mais impressionante dos homens heterossexuais é que eles se preocupam demais com o que os seus amigos irão dizer ou pensar. Afinal, eles podem estar se "queimando" com eles e virando piadinha. Comecei a indagar por que a sociedade considera homens que assumem o amor que sentem de forma clara para os amigos, como "banana" e torna-se aquele que a mulher manda e desmanda, pisa, faz o que quiser. A sociedade realmente pensa assim. Não vou dizer que não há casos em que isso realmente aconteça, mas nesse caso, não se pode tomar isso como verdade absoluta.

Talvez os casos de embreaguez devessem se manter constantes apenas para abolir esse tipo de caso. Os homens se tornam mais verdadeiros, sem se preocupar com quem está ouvindo. Qual o problema de dizer "eu te amo" para quem realmente se ama na frente de seus amigos? Isso não fará dos rapazes menos homens, mas homens mais amados. Quem é que não gosta de sentir amado?

As meninas talvez sejam mais paranóicas, se tornem mais chatas que o normal tentando demonstrar o quanto amam seus namorados, muitas vezes em momentos em que eles não podem dar a total atenção ao que elas têm a dizer. Não que seja ruim ser amorosa, mas às vezes é preciso se controlar para fazer com que o seu parceiro não se enjoe de você. Para os homens é mais emocionante ter alguém que se precise sempre estar conquistando. Seja amorosa, carinhosa e tudo o que quiser ser, mas com limites. E se na TPM for que nem eu, grudenta, arranje um namorado compreensível. Essas coisas são difíceis de controlar nesse período.

Poderia fazer uma tese de mestrado sobre esses comportamentos, se quisesse, mas minha intenção aqui, é só de fazer meus leitores refletirem sobre suas atitudes. Talvez encorajar os homens a serem eles mesmos em qualquer situação. Pode ser que não seja fácil, ainda mais com a sociedade do jeito que anda, mas não custa nada tentar. As namoradas agradecem! E às meninas, que hajam mais racionalmente às vezes. Os namorados também ficarão agradecidos!

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Malditos Hormônios

Malditos sejam aqueles dias em que todo mês, nós mulheres, sofremos por não conseguirmos controlar nossos hormônios. Choramos, gritamos, agimos como se estívessemos possuídas por algum outro espírito. Acabamos nos tornando outra pessoa. Uma pessoa que nos irrita e que em condições normais, nunca seríamos.

O mais engraçado de tudo é que há vários tipos de momentos na TPM. Rir para não chorar se encaixa perfeitamente nesses dias do mês. Períodos chorões, briguentos, mal-amados, carentes, emos, góticos, sem-noção. Passamos os dias como se fossemos várias pessoas diferentes, enquanto esses hormônios brincam dentro de nós e brincam com nossos sentimentos e perspectivas de vida. Ficamos mais sensíveis a tudo. Choramos pelas razões mais idiotas. Nos embravecemos por coisas pequenas. Os sentimentos embaralham-se. Raiva vira tristeza, motivo de choro. Felicidade torna-se carência, motivo de chatisse. Sonhos mostram-se como pesadelos, motivo de medo. E só sobram coisas pessimistas a se pensar.

Hoje falo como mulher sucetível a essa incrível e constante mudança de humor. Homens, não tentem nos entender nesse período. Também não adianta se irritarem ou ficarem brabos, brigar ou ficarem chateados. É um momento em que não temos controle sobre nós mesmas. E também não é questão de culpar os hormônios, como desculpa, eles são realmente culpados por esses momentos de persistente indecisão sentimental.

Benditas sejam as mulheres que não têm tpm.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Mínimos

Não sei se alguém já chegou nesse ponto de loucura racional de pensar o que é que as formigas devem achar que são pés enormes, nós, seres humanos, andando ao redor delas, às vezes esmagando-as sem mesmo ter notado que elas estavam passeando por ali. Deve ser aterrorizante ser pequeno. Mas já pararam pra pensar que assim como as formigas às vezes se tornam insignificantes ao olhar de muitos de nós, também somos insignificantes para o universo?

Muito louco ficar vivendo a vida seriamente quando nem sabemos o que realmente somos. E às vezes pode até ser meio depressivo pensar que podemos ser apenas seres despresíveis. Nós já fomos criados como sendo do topo de tudo. Da inteligência à cadeia alimentar. Passamos a acreditar que o mundo ao nosso redor foi feito especialmente e sob medida para nós. Através disso, tomamos o mundo como nosso. Fizemos coisas incríveis e também destruímos, tratamos o mundo como reciclável enquanto ele não pode ser reutilizado, e isso, simplesmente por acharmos que somos grande coisa. Por achar que depois o mundo se adaptaria à nós, seres medíocres em nossa superioridade, enquanto nós é que atualmente temos que tentar nos adaptar à todas as cagadas que fizemos no nosso planeta até agora.

Não sei o que somos, podemos ser parte de uma célula de um ser muito maior do que nós trabalhando para a sua existência, mesmo que atualmente pareçamos mais um câncer. Mas nunca se sabe. Sempre adorei o final do filme "M.I.B. - Homens de preto" em que o mundo era uma bola de gude dos alienígenas. Mostra a nossa insignificância.

Sou contra a idéia de me aflingir por causa disso também, de simplesmente virar emo, chorando pelos cantos porque os seres humanos não prestam. Estou tentando dar o melhor de mim, aprendendo o máximo de coisas possíveis, conhcendo pessoas legais, que me agreguem em alguma coisa, vivendo um pouco de tudo que eu puder e da maneira que eu desejar. Se não vou fazer diferença na vida das pessoas, que eu pelo menos consiga fazer a diferença na minha própria vida. Na minha insignificância e humildade de admitir que sou mais uma no mundo, mas mais uma que não quer ficar na arrogância e utopia da maginitude do ser humano.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Releve

Por um motivo pessoal que estragou a minha semana, decidi fazer um post sobre como as coisas que não são pra acontecer, não acontecem e que por algum motivo é porque algo melhor vem pela frente.

Começando pelo incidente dessa semana, onde me inscrevi para o concurso da Copel no primeiro dia em que abriu, paguei antecipadamente a tarifa e por erro técnico da FAE, realizadora das provas e organização do concurso, não poderei fazer a prova. Poderia muito bem tacar um processo, mas não sou uma pessoa vingativa, e também não adiantaria de nada, afinal a prova é no dia 27/09 e o meu interesse está em fazer a prova.
Enfim, tudo na minha vida, e creio que na vida das outras pessoas acabam gerando uma expectativa e que muitas vezes não se concretiza, geralmente por motivos inimagináveis, coisas que parecem impossíveis. Depois de um tempo, de passar por essas frustrações, momentos de ódio e até de tristeza, algo muito melhor acontece.

Casos paticulares, como encontrar o meu namorado, com quem já estou há 5 anos, depois de 17 anos de espera, depois de passar por depressão e amores platônicos. Passar por algumas humilhações em empregos antigos pra me tornar forte e saber lidar com as situações atualmente. Não menosprezar empregos com menos prestígio, afinal já aprendi muito. É só parar pra pensar que você vai perceber isso na sua vida.

Acho que estou passando por isso nesse momento, ou porque vou arranjar um emprego melhor, mais pra frente, ou pra aprender a encarar as coisas de forma mais positiva. De qualquer maneira, estou tentando ser mais positiva com a minha vida. Meu cabelo, acorodou ruim? Foda-se, a gente tenta dar uma ajeitada. Tá se sentido gorda e horrível? Tenta se ajeitar, se cuidar (isso serve pra mim)! Brigou com o namorado? Corra atrás se valer a pena e se não valer, tenta viver sua vida, faça algo por você, tente se divertir. Levou uma bronca? Repense, veja se a pessoa não tem alguma razão em tudo, tente mudar. Se não, desencana, deixa quieto.

Se conselho fosse bom, eu vendia. Mas acho que esses conselhos são masi pra mim do que pra qualquer pessoa. Se não aconteceu agora, pode ser porque não é o momento, pode ser porque algo melhor irá acontecer, pode ser porque você não daria certo fazendo aquilo. Pode ser por vários motivos. Não digo pra se contentar com tudo que vem pra você, mas se você batalhou, lutou e ainda não deu certo, é porque não é pra ser mesmo. Não importa o que mais você faça.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Do início

Não sei o por que, de fato, de ter criado um blog. Acho que é a necessidade de escrever coisas inúteis sobre minha vida, e as filosofias baratas que criei ao longo da minha vida. Não que seja uma vida longa, são somente 22 anos, com rostinho de 18 e corpinho de 60. Não que também me importe. Tá. Eu me importo, mas atualmente, por preguiça, ansiedade, falta de tempo, de dinheiro e tpm, não estou cuidando nem um pouco do meu corpo. Na verdade, também preciso parar de arranjar desculpas pra isso e tomar uma atitude.

Ok, já deu pra sentir como eu sou. Uma pessoa nada engraçada, tentando fazer piadinhas batidas pra tentar colocar um pouco mais de humor nesse meu novo blog medíocre. Vai que aumenta o ibope, né? Nunca se sabe. Tem gente escrevendo lixos piores por aí e com a audiência altíssima.

Enfim. Espero dizer na próxima postagem algo útil ou cult, pra parecer mais inteligente. Talvez algo filosófico, ou tentar explicar algo que nem Freud explicou. Afinal, ao invés de publicitária, deveria ser psicóloga ou jornalista. Acho que tenho uma vocação maior pra isso. Aliás, qualquer coisa ultimamente tem sido mais fácil pra mim. Não sou cult, nem criativa, nem muito inteligente, nem inovadora, ou seja, não sei o que você faz lendo isso aqui. Talvez se sinta à vontade para simplesmente ler algo de alguém não tentando ser algo que nunca será.